segunda-feira, 2 de abril de 2012

Homefront





Você já imaginou a hoje mais poderosa e influente nação do mundo sendo invadida, devastada, e dominada por outro país? Difícil de acontecer né!? Mais para os produtores da THQ não! Além da ousadia de imaginar poderio econômico e hibélico Estadunidense cair por terra eles foram mais longe, colocaram as Coréias do Sul e do Norte unificadas e deram o premio Nobel da paz ao novo ditador da Coréia do Norte Kim Jong-unn, que após o falecimento do pai assumiu o poder e reunificou as Coréias. E por tal façanha, além de ganhar o Nobel da paz, tomou uma posição de líder mundial, além de ter o seu país como chefe do conselho de segurança da ONU. Tudo muito surreal não!? Mais ou menos! Após a morte de Kim Jong-il (o pai), no dia 19 de dezembro de 2011, o filho Kim Jong-unn assumiu o poder. Neste quesito os produtores da THQ acertaram na mosca, levando em conta que o game foi lançado no dia em Março de 2011.

Curiosidades a parte vamos ao que interessa...

Como já disse, Homefront foi lançado em Março de 2011, é um game de guerra (não me diga?), em primeira pessoa (FPS), e como quase todo FPS que se preze, houve um furor imenso em torno deste lançamento tudo isso por ser baseado em um tema "real" e por existir esta imagem dos Estados Unidos um país inabalável e intransponível. E o game mostra totalmente o contrário, mostra um país em ruínas com um cenário caótico bem típico daqueles que encontramos em filmes ao estilo guerra dos mundos, em que a terra do Tio San é invadida por naves e alienígenas destroem que vêem pela frente ou algum super-vilão tipo Lex Luthor que quer colocar a nação e o mundo e ruínas, até aparecer o super herói em questão, com culhões super poderosos e chutar a bunda dos vilões para bem longe até que volte tudo ao normal. Mais não, aqui a ficção é um pouco mais palpável a realidade. Em Homefront tudo acontece em um futuro próximo, mais precisamente no ano de 2027. O país vive uma crise energética sem precedentes, o que logicamente afeta diretamente na economia, com o país em caos, aproveitando da situação, a Coreia então proclama guerra aos Norte Americanos, que com problemas estruturais e financeiros mal podem resistir, tendo sua população torturada e dominada pelos coreanos.

Sem um exercito oficial para oferecer resistência aos coreanos, alguns militares e até mesmo civis americanos se reúnem e criam uma espécie de força de resistência contra os orientais e rebeldes mercenários, Algo que torna o game bastante interessante, lembrando um pouco outro game, Freedom Fighters, para PS2, PC e XBOX.
Além disso, outro aspecto positivo é que o jogo se passa em sua maior parte em lugares antes habitados das cidades. Os tiroteios rolam em vilas, vielas, becos, e até mesmo escombros de residências, bastante interessante o que difere do "modelo campo aberto" como em Call of Duty ou outros games do gênero.

Militares e civis formam a força de resistência
Os produtores do jogo abusaram de cenas chocantes, usando cenas semelhantes as que vemos em imagens do holocausto, como pais sendo baleados na frente dos filhos, tortura em massa, vala lotada de cadáveres no qual seu personagem tem que se misturar entre os mortos para fugir das balas, entre outras cenas fortes, além das belas imagens como as da capa do jogo (uma das mais bonitas e representativas em minha opinião), que são exibidas nas telas de loading que a todo tempo lembra o massacre dos nazistas na segunda guerra. De fato não acho que isto é um ponto negativo, até por que traz a tona verdadeiros genocídios que são feito em guerras, mais não é qualquer tipo de pessoa que aguentaria assistir tais brutalidades insanamente muito bem representadas. Então se você for jogar este jogo lembre-se de tirar as crianças, idosos, e quaisquer outras pessoas ou mariquinhas que tenham nervosinho de ver sangue ou miolos explodindo com um balaço na testa, retire todos da sala.

Cenas de massacres e torturas são comuns no game
Sendo um jogo de guerra, esta carnificina em abundancia não pode ser considerada um ponto negativo, mas ao meu ver o game poderia ter um gráfico melhorado. Não chega a ser uma tragédia, mais deixa a desejar, lembrando-se que este título foi lançado em março de 2011, e em comparação com o Medal of Honor lançado em 2010 os gráficos de Homefront ficam devendo, e parece que não houve um tratamento de acabamento e polimento das imagens, mais nada que chegue a "ferir os olhos".

O Som do game é bem representado, como não poderia ser diferente a todo tempo há explosões, que são bem detalhadas e a trilha do jogo que dita o ritmo das missões! As dublagens são bem feitas e as vozes condizem com a personalidade e estereotipo dos personagens, o som das armas também são empolgantes, além do grito de misericórdia de algum inimigo ao ser alvejado.

A jogabilidade é bem tradicional, se você esta acostumado com Call of Duty ou Medal of Honor, por exemplo, não haverá problemas. A THQ inteligentemente preferiu não alterar o que é bom. 

Apesar de se passar em 2027, não há armas de munição a laser e nada deste tipo, o que há de alteração nisso são alguns tanques guiados via satélite, e uma arma ou outra que possui uma mira onde se vê a alma do inimigo indo embora com um balaço na testa!... Brincadeira, tentei descrever de uma forma superlativa que as armas do game possui uma mira descomunal, só isso! 
Caos nos EUA e armas bem semelhante as atuais
O modo on-line, pouco testei, talvez não tenha tanta propriedade para falar de tal, já que não joguei muito, mais o pouco que joguei achei ruim, pois os mapas são enormes, e como sou novato no on-line do game fui facilmente alvejado diversas vezes por campers espalhados por toda parte. Diferente de outros FPS que mesmo o jogador novato pode ter alguma chance de se desenvolver, Homefront eu não tive tanta perspectiva além de não me interessar. Meu foco neste game foi realmente pelo enrredo que envolvesse um pouco do cenário mundial mesmo que fictício, mais que engloba conflitos atuais com a ficção. Mais o frustrante é que em algumas horas mais precisamente 5 horas e meia você fecha a campanha, o game termina sem mais nem menos, é como se alguém arrancasse a ultima página de um livro muito interessante que você estava lendo e louco par saber o final. Logo um game com um tema tão bom, que poderia ser bastante explorado a THQ deixa a desejar.

Enfim, Homefront é um bom game? Sim é! Com algumas ressalvas é claro, não espere dele a mesma intensidade de um Call of Duty, mais se você pretende jogá-lo veja-o como Homefront apenas! É melhor não ir achando que jogará um FPS top, e sim um bom FPS e nada mais. Se você gosta de histórias relacionadas às guerras vale a pena à experiência de jogá-lo, agora se você gosta de apenas jogar FPS por jogar, o game pode ser tedioso logo nos primeiros minutos, nada te surpreenderá. No entanto em minha opinião, Homefront mesmo não sendo "tão bom como Call of duty" como os produtores haviam prometido, é um game que tem o se valor pela ousadia de sua história.

NOTA: 8,0