segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Jet Li: Rise To Honor


As pessoas que lêem o Batedeira Geek sabem bem como eu sou um fã assumido do estilo Beat Up. Um estilo tão antigo simples e manjado como andar pra frente, mais que não enjoa pela diversão que nos traz!

...O quê? Você não curte Beat Up? Pegue logo suas fraudas e mamadeiras e vá jogar colheita feliz sua mocinha acéfala com decift de testosterona!

Voltando...

No entanto este estilo simples e agradável de game caiu um pouco por terra, pós a geração 16 bit, mais como algumas boas e regulares exceções. Uma delas é o game Jet Li: Rise to Honor, game exclusivo para PS2, do qual falarei neste post.

Como o título do jogo sugere este game foi estrelado pela artista marcial e ator Jet Li, que teve seus movimentos de kung-fu e vozes gravadas para dar vida ao agente policial Kit Yun. Que se infiltra no mundo do crime de Honk Kong para proteger Boss Chiang, um antigo amigo da família de Kit Yun, que decide deixar o crime organizado. Com isso o seu antigo comparsa Kwan tenta assassina-lo para calar de vez Chiang, pois este se tornou um arquivo vivo sobre todas as ações criminosas da organização. No entanto mesmo com os esforços de Kit, Kwan consegue assassinar Chiang, mais no leito de morte ele faz um pedido a Kit, para que ele ficasse encarregado de entregar um envelope contendo informações sigilosas da organização criminosa a sua filha Michelle que vive na cidade de San Francisco nos Estados Unidos. E assim a história do game se passa nestas duas grandes cidades, com Kit sendo perseguido pelos mafiosos chineses para tomar o tão valioso envelope.

A idéia da equipe da Sony ao produzir este game era torná-lo mais próximo possível há um filme de ação. Sem telas de loading e com fases divididas como se fossem cenas. Algumas delas envolvem tiros, batidas de carro, vidros quebrando, persegução com helicóptero e um certo suspense. O que de fato agradou. Mais mesmo com esta meta de aproximar o game há um filme de ação, podemos encontrar alguns defeitos quando se deve ao realismo, como nas cenas de tiroteio, quando Jet Li, digo, Kit se esconde atrás de latões de lixo, ou mesas de escritório e é alvejado por um número escalofabético de tiros de metralhadora e nenhum dano acontece com os esconderijos de Kit. De fato isto não chega atrapalhar o game, mais quebra a proposta da produtora.
Cenas típicas de filmes de ação
Mais a polêmica contida neste game fica por parte da “inovadora” jogabilidade. Para fazer dos movimentos de Jet Li mais fiéis possíveis, a equipe usou um estilo de movimentação a 360 graus, onde o jogador controla o personagem em uma combinação dos botões analógicos, para que haja diversificados golpes que possam atingir dois adversários simultaneamente.
Muitos gamers não se adaptaram bem a este esquema de jogabilidade, o que trouxe algumas árduas críticas ao título. De fato ao iniciar-mos Rise to Honor, a jogabilidade parece estranha e complexa, mais nada que ninguém consiga adaptar ao decorrer do game. Além dos analógicos R3 e L3, o botão R1 serve para defender, e usado em combinação com L1 permite contra-ataques que serão muito úteis em partes delicadas do game, além de ser chave para se derrotar alguns chefões. 

Os gráficos e cenas de ações deste game são bem agradáveis, o que te traz realmente a idéia de estar contido em um filme de ação do Jet Li. O personagem principal é bem parecido com o ator que lhe deu vida, e os personagens secundários parecem ter saído de um filme de ação vindo do oriente, ponto positivo. Os ambientes são bem desenhados, e as ações e golpes interativos com os obstáculos do cenário é um show a parte. Você possui uma barra de adrenalina que quando ativada o personagem comete uma ação como se fosse um especial de jogo de luta. As ações vão de voadoras a motociclistas armados e em movimento, a enorme saltos na vertical com armas que pode ser uma ótima alternativa durante os tiroteios, Não chega a ser artificial, mais como eu já disse, tudo voltado aos filmes de ação.
Super pulos ativados com a barra de adrenalina
 Outro aspecto positivo deste game é sua mecânica de autosave, o que não te faz perder o “timing” da ação. Os save points ocorrem quando há alguma mudança de “cena” no game.
Obstáculos interativos, quando bem usados ajudam bastante
Referente à sonorização e dublagem, Rise To Honor faz um bom trabalho. As músicas e o som das ações fazem uma boa ambientação das cenas. A todo tempo, até mesmo nos combates há diálogos dos personagens, e em todos eles as vozes são compatíveis às características dos personagens. Como a história do game se passa em dois países com idioma distinto, você tem a liberdade de ouvir os idiomas locais, ou colocar tudo em inglês, mais se optar pela primeira opção também há como colocar uma legenda em inglês.

Embora Rise to Honor não seja uma obra prima dos games, os gráfico e sons são bem feitos, a jogabilidade pode ser considerada a parte negativa por parte de alguns jogadores. Com uma história típica de filme de ação, este game será um passatempo para uma tarde apenas, pois não é tão longo, e depois de zerá-lo não haverá nenhum atrativo a mais a não ser costumes de Jet Li como o usado em “O tigre e o Dragão” que são destravados ao fim do jogo. Por mais que a experiência de jogar este game seja curta, ele vale o passatempo, e jogá-lo pode ser uma "questão de honra"!

Nota: 7.0

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