segunda-feira, 31 de outubro de 2011

FIFA 12


Jogos de esportes normalmente estão a margem da predileção dos gamers mais hardcores, mesmo assim possui muitos fãs mundo afora. O Futebol como o esporte mais popular do planeta, também é o que possui mais adeptos no universo gamer, o que faz com que as produtoras invistam em melhorias fazendo com que os títulos fiquem cada vez mais parecidos a uma partida real, tornando de vez verdadeiros simuladores do esporte bretão.

Cada ano a briga entre a Konami e a Eletronic Arts com os seus títulos PES e FIFA respectivamente, acirra mais. A cada título lançado são feitas algumas melhorias e corrigido alguns erros das versões anteriores, mais sempre algum tenta surpreender com alguma possível inovação na jogabilidade, cada vez mais para cativar novos seguidores e não perder os que já são fieis as franquias.

Neste post falarei do FIFA 12, e suas mudanças em comparação ao título anterior, que já era bom, agora vamos ver ser o se o atual ficou ainda melhor:

Sou adepto aos jogos de futebol desde o SNES com o fantástico super star soccer, e acompanhei este avanço das franquias futebolísticas ao longo das gerações de consoles. Com isso me considero com alguma autoridade em fazer uma análise de um game futebolístico.

O título FIFA em seus primórdios sempre foi bastante criticado pelos gamers, devida sua facilidade e os gráficos que não ajudavam muito. Apesar de ter as licenças de usar nomes e escudos verdadeiros de times e seleções de todo mundo, o título ficava muito a quem de seus concorrentes criados pela Konami, ora o Pro Evolution Soccer, ora Super Star Soccer, ora o Winning Eleven. Todos estes com a mesma essências, mais o nome mudava de acordo com consoles e  de acordo com a região do mundo, basicamente é isto, aprofundarei neste assunto em outro post.

Com os consoles da nova geração, e em um bom nível de excelência atingido pelos criadores da Konami nas eras dos Playstation 1 e 2 e a falta de um concorrente direto que fizesse sombra aos títulos da empresa japonesa, acredito que houve um certo comodismo por parte dos produtores da Konami. Com um enorme número de adeptos aos games de futebol da empresa, a Konami se especializou em lançar um título cada vez mais igual ao anterior sem muita inovações gráficas e principalmente na jogabilidade que não chega a ser ruim mais se tornou cada vez mais manjada.

De olho nesta brecha deixada pelos japoneses foi ai que a Eletronic Arts deu o “pulo do gato” viu a oportunidade de reciclar o seu título que pouco apresentava diante ao PES da Konami. Com os consoles da nova geração o FIFA tomou a ponta como simulador de futebol mais vendido e jogado do mundo, com uma mecânica que lembrasse movimentos reais feito pelos jogadores de futebol durante uma partida, com uma física que se assemelha á realidade, e gráficos muito bem trabalhados e detalhados, isto não contado as licenças de vários clubes e seleções ao redor do mundo.

A versão atual do FIFA tem como ponto positivo principal inovar sem estragar aquilo que já era “Excelente” como diz o Sr. Burns. Os jogaores são dotados de uma inteligência artificial que exige cada vez mais do gamer. Os goleiros estão cada vez mais ágeis e espertos. A nova mecânica de impacto deixa o game com um ar e partida real, aquela coisa de jogador "espectro" não existe mais, e os choques corpo a corpo são inevitáveis. Mesmo sendo uma inovação positiva acredito que a Eletronic Arts deve fazer alguns ajustes nesta mecânica, que ainda apresenta alguns bugs, algumas vezes os jogadores se trombam e provocam algumas quedas desnecessárias e grotescas, mais este erro acontece esporadicamente, são engraçados, mais da mesma forma são frustrantes, acredito na melhoria desta inovadora mecânica no próximo título.
Jogo de contato bem mais reais

O gráfico melhorou, e diferente do PES os rostos dos jogadores no FIFA não parecem feito de borracha, a textura é um pouco mais real, e os closes de câmera na face de cada jogador mostra bem o que estou falando. Os menus, além de estarem mais bonitos, são mais fáceis de mexer, ponto positivo!
O áudio do game está incrível, dá pra se escutar o barulhinho da bola morrendo na rede quando o chute é muito forte, se o time empolga a torcida também empolga e isto é bem satisfatório. FIFA sempre se destacou por ter boas músicas de diversos artistas de todas as partes do mundo, e esta versão não é diferente, temos de Gabriel Pensador a The Storkes. O ponto fraco do áudio, é o game não ter mais a narração brasileira, parece que a EA abandonou de vez, já que a versão anterior também não teve.

Outro fator positivo e que no modo meneger, você encontrará desafios semelhante aos que treinadores de equipes reais encontram como incompatibilidade do elenco, jogadores insatisfeitos com a reserva ou com alguma posição que você possa utilizar improvisado. Estas arestas devem ser resolvidas e não ignoradas, pois os problemas podem refletir dentro de campo.
No modo carreira, jogadores terão "vontade própria"
 O modo online continua semelhante à versão anterior mais houve pequenas melhorias, existe modalidades de confrontos diretos entre amigos ou a possibilidade de buscar um adversário qualquer, como antes. Você pode fazer o seu time on line também e convidar amigos para fazer parte do seu elenco. A todo tempo há campeonatos a serem disputados, e você pode criar sua própria liga e chamar outros jogadores on line para disputarem.

Outra inovação offline é que agora pode-se jogar com até 7 pessoas simultaneamente, controlando a mesma equipe, ou divididos, a escolha é sua.
Goleiros cada vez mais espertos 
Enfim, a Eletronic Arts conseguiu uma coisa quase impossível melhorar aquilo que já estava perto do ideal, o FIFA 12 foi bem modificado em relação a sua versão anterior e o que faz com que torna um desafio cada vez mais difícil ate mesmo para os gamers mais experientes. Se você tinha alguma duvida em comprar ou não comprar o FIFA 12, o que eu te digo é que você esta perdendo tempo se não comprou ainda.A franquia FIFA consegue se reinventar a cada ano, o que faz dele um simulador de futebol que não se prende a uma jogabilidade fácil e previsível.

Nota: 9.5

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Obscure


Atire a primeira pedra aquele que não se interessou por um filme típico de estudantes estadunidenses estereotipados no melhor estilo de “Não é mais um besteirol americano” ou “American Pie”? E se entrelaçar-mos a isto tudo com um filme de terror classe B? Será que dá certo? Bom, de fato se estivermos falando do game Obscure pode ter certeza que sim! De fato não é nada comum ter-mos nomes como Stan, Kenny, Josh e Ashley, como personagens de um game survivor-horror.
Personagens tíicos de filmes "High school"
Obscure é um jogo que se passa em um típico Colégio Norte Americano chamado Leafmore. A história começa quando um dos personagens jogáveis do game, (Kenny), decide ficar até mais tarde no ginásio da escola para jogar basquete. No entanto no fim da atividade ele percebe que sua bolsa foi roubada e então decide procurar o ladrão. Com isso ele se depara com alçapão de porão aberto e decide entrar a procura do bandido.

...Santo chavão Batman, Quanto clichê há neste game, agora só falta um monstro no porão!...
É o que veremos:

Dentro do porão em uma sala parecida a um laboratório clandestino, Kenny encontra um outro aluno do colégio chamado Dan, que está com aparência típica de um habitante da cracolândia. Dan aconselha Kenny a sair dali, pois aquele porão é um lugar bastante sombrio, mais antes deles saírem do local, criaturas estranhas matam Dan, ao tentar fugir alguém fecha as portas do alçapão prendendo Kenny dento do porão.

Os demais personagens entram na história a procura de Kenny que é irmão de Shannon e namorado de Ashley, as duas sentem falta do atleta e chamam o repórter investigativo do colégio (Josh) para ajuda-las. O outro personagem, Stan aparece ao decorrer do game e ele se torna bastante importante pela sua habilidade em abrir portas trancadas.
Como um autêntico co-operative, cada personagem deste game possui habilidades distintas. Stan como um autêntico aluno problema que se adaptaria facilmente em Bullwort Academy (colégio do game Bully), como já disse, Stan é perito em destrancar portas, armários e cadeados.

...Será que o nome STAN para um cara com habilidade de arrombar cadeados foi proporcional?...

Josh, é um repórter amador que é um exímio investigador, Shannon é a garota Lisa Simpson da escola, e Ashley como seu namorado Kenny é uma atleta nata, e como uma lutadora da equipe do colégio, tem facilidade em manusear diferentes armas.

Longe de se destacar entre os games de survivor-horror com uma premissa marcante e bem elaborada, Obscure chega ser um título inovador por ser o primeiro jogo desta natureza com possibilidade de se jogar multiplayer, o que torna o game ainda mais interessante e divertido. De fato esta possibilidade facilita bastante, pois durante todo o jogo é preciso trabalho de equipe, o que de fato é bastante difícil de conseguir jogando sozinho com o computador controlando lerdamente o outro personagem.
Como em Alan Wake a lanterna serve como uma arma
Como em todo game de horror, os itens são bem valiosos, e as munições não são tão fartas quanto em um FPS, ou em qualquer filme do Rambo. Os tiros tem que ser certeiros e as lanternas se tornam armas fundamentais contra as sombras negras que assombram o colégio. A luz do dia é uma arma fundamental em partes mais criticas, para que você consiga utilizá-la como arma é preciso quebrar as janelas, esta interatividade com parte do cenário é um aspecto bem positivo por parte deste game, tanto que podemos ver esta mesma mecânica sendo usada em Alan Wake.
As munições são raridade, os tiros tem que ser certeiros
 Outro aspecto bastante positivo são os sons, música com um coral lírico infantil de fundo faz a atmosfera do game bastante sombria e assustadora em várias partes do game, em outras partes os seus passos sobre o piso de tábua corrida e o silêncio local fazem uma sintonia digna de frio na espinha. As dublagens são bem executadas, não destorcendo voz com as características dos personagens.

Os gráficos não são belíssimos, mais não deixam a desejar. O que vale mesmo a pena são os cortes de câmera, que de fato faz o suspense e apreensão do jogador aumentar. Em contra partida o andar dos personagens parece um pouco “robotizado”, o que poderia ter tido um cuidado maior, mais ao decorrer do game você acaba achando irrelevante. Outro aspecto negativo são os chefes, que muita vezes são repetidos, o que pode ser um facilitador por gravar-mos os ataques dos mesmos mais por outro pode ser frustrante pelo fato de ficar meio previsível demais. Uma gama maior de chefes teria resolvido o problema.

Obscure não chega ser uma obra prima em si, mais se você é dono de PS2, ou de um xbox e gosta se survior-horror é inadmissível que você não tenha jogado este game, que mesmo carregado de clichês se torna interessante pela inovadora mecânica co-operative.

Nota: 7.5

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Jet Li: Rise To Honor


As pessoas que lêem o Batedeira Geek sabem bem como eu sou um fã assumido do estilo Beat Up. Um estilo tão antigo simples e manjado como andar pra frente, mais que não enjoa pela diversão que nos traz!

...O quê? Você não curte Beat Up? Pegue logo suas fraudas e mamadeiras e vá jogar colheita feliz sua mocinha acéfala com decift de testosterona!

Voltando...

No entanto este estilo simples e agradável de game caiu um pouco por terra, pós a geração 16 bit, mais como algumas boas e regulares exceções. Uma delas é o game Jet Li: Rise to Honor, game exclusivo para PS2, do qual falarei neste post.

Como o título do jogo sugere este game foi estrelado pela artista marcial e ator Jet Li, que teve seus movimentos de kung-fu e vozes gravadas para dar vida ao agente policial Kit Yun. Que se infiltra no mundo do crime de Honk Kong para proteger Boss Chiang, um antigo amigo da família de Kit Yun, que decide deixar o crime organizado. Com isso o seu antigo comparsa Kwan tenta assassina-lo para calar de vez Chiang, pois este se tornou um arquivo vivo sobre todas as ações criminosas da organização. No entanto mesmo com os esforços de Kit, Kwan consegue assassinar Chiang, mais no leito de morte ele faz um pedido a Kit, para que ele ficasse encarregado de entregar um envelope contendo informações sigilosas da organização criminosa a sua filha Michelle que vive na cidade de San Francisco nos Estados Unidos. E assim a história do game se passa nestas duas grandes cidades, com Kit sendo perseguido pelos mafiosos chineses para tomar o tão valioso envelope.

A idéia da equipe da Sony ao produzir este game era torná-lo mais próximo possível há um filme de ação. Sem telas de loading e com fases divididas como se fossem cenas. Algumas delas envolvem tiros, batidas de carro, vidros quebrando, persegução com helicóptero e um certo suspense. O que de fato agradou. Mais mesmo com esta meta de aproximar o game há um filme de ação, podemos encontrar alguns defeitos quando se deve ao realismo, como nas cenas de tiroteio, quando Jet Li, digo, Kit se esconde atrás de latões de lixo, ou mesas de escritório e é alvejado por um número escalofabético de tiros de metralhadora e nenhum dano acontece com os esconderijos de Kit. De fato isto não chega atrapalhar o game, mais quebra a proposta da produtora.
Cenas típicas de filmes de ação
Mais a polêmica contida neste game fica por parte da “inovadora” jogabilidade. Para fazer dos movimentos de Jet Li mais fiéis possíveis, a equipe usou um estilo de movimentação a 360 graus, onde o jogador controla o personagem em uma combinação dos botões analógicos, para que haja diversificados golpes que possam atingir dois adversários simultaneamente.
Muitos gamers não se adaptaram bem a este esquema de jogabilidade, o que trouxe algumas árduas críticas ao título. De fato ao iniciar-mos Rise to Honor, a jogabilidade parece estranha e complexa, mais nada que ninguém consiga adaptar ao decorrer do game. Além dos analógicos R3 e L3, o botão R1 serve para defender, e usado em combinação com L1 permite contra-ataques que serão muito úteis em partes delicadas do game, além de ser chave para se derrotar alguns chefões. 

Os gráficos e cenas de ações deste game são bem agradáveis, o que te traz realmente a idéia de estar contido em um filme de ação do Jet Li. O personagem principal é bem parecido com o ator que lhe deu vida, e os personagens secundários parecem ter saído de um filme de ação vindo do oriente, ponto positivo. Os ambientes são bem desenhados, e as ações e golpes interativos com os obstáculos do cenário é um show a parte. Você possui uma barra de adrenalina que quando ativada o personagem comete uma ação como se fosse um especial de jogo de luta. As ações vão de voadoras a motociclistas armados e em movimento, a enorme saltos na vertical com armas que pode ser uma ótima alternativa durante os tiroteios, Não chega a ser artificial, mais como eu já disse, tudo voltado aos filmes de ação.
Super pulos ativados com a barra de adrenalina
 Outro aspecto positivo deste game é sua mecânica de autosave, o que não te faz perder o “timing” da ação. Os save points ocorrem quando há alguma mudança de “cena” no game.
Obstáculos interativos, quando bem usados ajudam bastante
Referente à sonorização e dublagem, Rise To Honor faz um bom trabalho. As músicas e o som das ações fazem uma boa ambientação das cenas. A todo tempo, até mesmo nos combates há diálogos dos personagens, e em todos eles as vozes são compatíveis às características dos personagens. Como a história do game se passa em dois países com idioma distinto, você tem a liberdade de ouvir os idiomas locais, ou colocar tudo em inglês, mais se optar pela primeira opção também há como colocar uma legenda em inglês.

Embora Rise to Honor não seja uma obra prima dos games, os gráfico e sons são bem feitos, a jogabilidade pode ser considerada a parte negativa por parte de alguns jogadores. Com uma história típica de filme de ação, este game será um passatempo para uma tarde apenas, pois não é tão longo, e depois de zerá-lo não haverá nenhum atrativo a mais a não ser costumes de Jet Li como o usado em “O tigre e o Dragão” que são destravados ao fim do jogo. Por mais que a experiência de jogar este game seja curta, ele vale o passatempo, e jogá-lo pode ser uma "questão de honra"!

Nota: 7.0

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

The Club


Bons tempos aqueles em que disputávamos com os amigos, ou com um desconhecido qualquer o topo do ranking do fliperama da venda da esquina. Atualmente este método de pontuação árcade quase entrou em extinção com os consoles da nova geração. Mais eis que The Club surge para suprir esta lacuna.

A história do game e um tanto quanto simples, com uma premissa típica de filme de luta classe B, mais semelhante também à história usada em Twisted Metal, onde vários personagens de partes do mundo são reunidos por um misterioso e excêntrico milionário para competir uns contra os outros em um torneio onde apenas um viverá. Sinistro, não?
No entanto em The Club você não usará carros, irá armado para a linha de frente, como se fosse um gladiador em tempos atuais. ...Ai sim hein!...

O game é em terceira pessoa, onde a meta é acumular mais pontos possíveis, o que parece uma coisa tola e simples, correto? ERRADO! Ora pois! Vejamos por que:

No total são oito personagens jogáveis, sendo dois desbloqueáveis, eles possuem atributos (força, velocidade e resistência) diversificados uns dos outro, adequados a diferentes objetivos.  

No game você possui uma barra de combo chamada Kill Bar, semelhante a alguns jogos de luta. A cada personagem que você vai aniquilando sua Kill Bar será preenchida, mais com tempo ela vai diminuindo, abaixando as multiplicações de seus pontos. Para que isto não aconteça, é necessário que você mate outro personagem mais rápido possível. Sendo assim, haverá um combo, que se acumula a cada morte subsequente. Outro meio de se manter um combo são os tiros na caveira, que são placas com desenhos de crânios em lugares estratégicos das fases. Atirando nestas placas a pontuação é a mesma de quando se mata um personagem, o que recarrega a sua Kill Bar, aumentando o seu combo.
Kill Bar no canto superior direito da tela
A pontuação pode variar do número de inimigos aniquilados, o numero de tiros alvejados pelo jogador, e a forma como você aniquilou os adversários. Os Headshots podem ser bem prazerosos não apenas por vermos os miolos de nossos adversários expostos, mais pelo simples fato de os pontos multiplicarem quando algum inimigo é executado com um balaço na cumbuca.
Outra forma de execução que se faz os pontos multiplicarem são tiros de longa distância e ataque de destreza, como abrir uma porta e conseguir atingir letalmente o inimigo com uma bala apenas.
Matar com estilo multiplica os pontos
Cada torneio tem um lugar e um nível singular, que é dividido em seis rodadas com um objetivo diferente cada. Estes objetivos variam de Time Attack, onde se deve dar voltas em um percurso pré-definido com um tempo determinado. Acumula-se tempo a cada inimigo aniquilado ou a cada timer encontrado pelo percurso. Outro objetivo é que você esta retido em um a delimitada área cercada por inimigos, mais neste desafio não se pode se esconder por muito tempo. Você tem alguns micros explosivos amarrados ao corpo e ao esconder você tem apenas cinco segundos para voltar ao front de combate, caso contrário os explosivos amarrados em você são detonados o que é claro te faz perder a rodada. Loucura, não?
Policial Afro-americano com dobras na nuca, coisa de filme de ação
Além disso há vários games multiplayer, on-line e off-line,  como Team Kill, típico de FPS, mais se adapta bem a este título, e também o modo Skullshorts, bem no estilo caça bandeiras de Pintball, onde sua equipe tem que atirar nas placas com caveira dos seus adversários.
Há cada rodada concluída os participantes são pontuados e é dada sua classificação no ranking.

Em The Club os gráficos e os sons são coisas secundáriás, pois você não terá muito tempo para reparar em detalhes, ou será brevemente alvejado. Mais o que se percebe é que o som, não é nada marcante mais não compromete a jogatina. Em relação aos gráficos, The Club não será o jogo mais belo de PS3 que você irá jogar, mais também não deixa a desejar. Os personagens são bem detalhados, os cenários tiveram uma atenção menor da equipe de produção. Enfim, para um game lançado em 2008 The Club não faz feio. Aliás, ponto para a SEGA em lançar um título de tiro árcade, como já disse, coisa quase extinta em dias atuais.

Apesar de particularmente eu ter achado este game bem divertido, como em todo game, há alguns erros, como a mecânica de abrir portas, que é acionada no botão “X” o mesmo botão que se rola para se esquivar dos tiros. O erro acontece quando se vai abrir alguma porta, e você está conta o tempo, se você apertar o botão antecipadamente o personagem rola ao invés de abrir, isto acontece pelo fato de termos esperar um prompt, ou seja, um comando do game para que a tarefa seja executada, o que te faz perder alguns milésimos preciosos.

De fato The Club agradará mais aqueles gamers saudosistas da época dos árcades, aos que procuram algo mais real este título pode ser algo frustrante. No entanto em The Club, prioriza-se a habilidade do jogador, se você não é apto a este tipo de game não insista, mais se você é um autêntico retro-gamer acostumado a desbancar todo mundo no antigo fliperama, Welcome The Club!

Nota: 8.0

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

GTA 2


Atualmente uma das maiores e mais famosas produtoras de games é a Rockstar, este sucesso veio pela enorme polêmica causada ao lançar o game GTA (Grand Theft Auto), em 1998, para PC e PsOne, neste game você incorporava um criminoso e possuía liberdade de fazer qualquer coisa em uma cidade, como roubar carros,se envolver em brigas,  assaltar pessoas e fazer parte das gangues locais, ou seja, fazer tudo aquilo que o Coringa sempre quis fazer em Gothan, provocar caos.

No entanto o primeiro game da série teve certa repercussão mais pela polêmica em si do que pela qualidade. O segundo GTA teve mais sucesso, pois depois do primeiro causar uma enorme polêmica, ouve um interesse maior do público, e o game foi lançado para outras plataformas além do PsOne e PC, o jogo teve versões para Dreamcast e Game Boy Color.

A segunda versão causou mais polêmica ainda. Além de retratar organizações criminosas reais o game ganhou uma dose a mais de violência, o que fez com que o título fosse proibido em algumas partes do mundo com alegação de que a Rockstar estaria fazendo propaganda para as organizações criminosas além de promover a violência para menores de idade.


...Como se novelas, filmes e até mesmo alguns desenhos não fizessem isto, bando de hipócritas, e viva a Rockstar por fazer um game que tenha tudo aquilo que meu instinto sádico gostaria de fazer na realidade...


...De fato isto se tornou mais uma promoção do título, que por ser proibido aguçou mais a curiosidade do publico gamer e de outras pessoas que até então não possuíam interesse por jogos eletrônicos.

A história do game se passa em um futuro não muito distante, na cidade de Anywhere City, você é um ex-presidiário chamado Claude Speed e possui problemas de aminésia crônica. OS três distritos da cidade possuem suas peculiaridades. Um é a parte central da cidade onde há uma concentração maior de hotéis, cassinos e há uma universidade e um hospital psiquiátrico esta área é disputada entre a Yakuza e Loonies. O segundo é a parte residencial, onde fica a prisão da cidade que é disputada entre a SRS Scientists e Rednecks. O terceiro é o distrito industrial, como o próprio nome sugere, há indústrias e também possui um porto marítimo. Esta área é disputada entre tomada pela Zaibatsu Corporation e Russian Máfia.

Com estas organizações criminosas em constate guerra, e você como um “peixe pequeno” no mundo do crime tem que ganhar pontos com as gangues para se sobreviver nesta selva. Para isso, você tem que tomar partido na guerra, e à medida que sua barra de respeito localizada na parte superior da tela sobe com uma gangue, por outro lado às outras passam a te odiar. Sendo assim, a gangue que você adquiriu respeito te passará algumas missões que você deverá concluí-las para arrecadar dinheiro e progredir no jogo. As missões são passadas via telefone. Para você começar uma nova missão basta atender algum telefone público que ao passar perto de algum, ele automaticamente tocará, e dependendo da cor dos telefones maior é o nível da missão a ser cumprida. As cores são verdes as mais fáceis, amarelas as medianas e as vermelhas as mais difíceis. Se tratando de uma guerra as missões em geral você tem que lesar o inimigo ao máximo, como explodir um prédio rival. Sendo assim, ao você entrar em um distrito dominado por uma gangue inimiga certamente você será alvejado por integrantes locais.
Barra de moral das gangues no canto superior direito
Além disso há algumas submissões como explodir carros em movimento com um lança mísseis, colocar fogo nos pedestres com um lança chamas, explodir o maior número de carros possíveis com um tanque de guerra.
Submissão com tanuqe de guerra
Em uma cidade controlada pelo crime como Anywhere City, a polícia parece não fazer frente a nada, mais por incrível que pareça ela parece ser onipresente, o que pode dificultar sua progressão no mundo do crime. Além disso, ouve um upgrade na inteligência artificial dos policiais em GTA2 se comparando ao primeiro game da franquia. No game anterior os policiais se limitavam em bloquear a estada, o que não dificultava em nada sua fuga. Nesta versão, a polícia te perseguem e fazem ultrapassagem arrojadas, tentando te encurralar cada vez mais. Dependendo o tempo que você está fugindo e o nível de crime que você vai cometendo durante a fuga, o número de policiais a sua procura vai aumentando, podendo a ponto de ser convocada a SWAT e o exercito.
Perseguições policiais podem ser emocionantes
A jogabilidade deste game é bem simples, mais cativante. Alguns gamers mais novos poderiam considerar (como consideram) GTA2 Como grande merda, em se tratando de GTA. Só que a grande maioria não leva em conta que este título foi criado em 1999 e o compara com versões recentes do game.

...O Deus perdoe-os eles não sabem o que falam... desculpem-me pela interrupção, mas alguns pederastas teimam em defecar pela boa falando de GTA2. Sorry!!!

...O som do game é bom, as músicas das rádios dos carros não são conhecidas pelo grande público mais são realmente boas, variando de rock, jazz, ao blues e fazem com que o game se torne cada vez mais divertido, podendo passear pela cidade curtindo o som. Além disso, o game possui um pequeno vídeo de apresentação usando atores reais, coisa bastante usada em games desta época.

Graficamente, o jogo é pouca coisa superior a versão anterior, mais mesmo assim, é bastante limitado. O jogador possui uma visão aérea do game, como se estivesse movimentando uma planta arquitetônica ou uma maquete.

Mesmo com defeitos visuais GTA é um daqueles games que cativa o jogador, mais não podendo levar em conta as versões atuais do título, mais sim se levar-mos em conta a época em que este game foi concebido. Ele pode ser considerado um verdadeiro clássico dos games e cumpre bem o seu papel de um game, que é justamente o de entreter e divertir o jogador.

Nota: 8.5

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Pokémon Stadium




Se você foi uma criança na década de 90 com certeza você um dia sonhou em ser um mestre Pokémon. Sim! Acredito que naquela época não era só eu que possuía este tipo de pensamento!...


 O QUE FOI! SIM EU QUIS SER UM MESTRE POKEMON UM DIA, E O QUE HÁ DE MAL NISSO?


1...
2...
3...
Voltando ao normal...


Pokémon Stadium foi um game que nos proporcionou um pouco esta sensação durante as batalhas com os monstrinhos de bolso.


O jogo foi lançado no Japão em 1999 com o nome de Pokémon Sutajiamu Tsu e lançado como Pokémon Stadium em 2000 no ocidente. O jogo desenvolvido pela HAL Laboratory fez um grande sucesso, pois teve seu lançamento programado bem para o auge da série.

Na tela os Pokémons escolhidos pelo jogador
O jogo é em formato de batalhas RPG, onde poderia se escolher entre os 151 Pokémons iniciais da série divididos em 13 diferentes características como: Normal, fogo, água, gelo, elétrico, voador, lutador, psíquico, vegetal, inseto, venenoso, fantasma e de pedra. Além disso, o game possuí 8 minigames muito divertidos que dava para jogar até quatro pessoas simultaneamente.
Um dos ótimos MInigames do jogo

O game é diretamente voltado para o público infanto-juvenil que de fato acompanhava a série, qualquer outro jogador que não assistia a não consegue desenvolver uma boa batalha pois é essencial que se conheça as características dos Pokémons. Levando em conta do game ser voltado para o público infanto-juvenil, um fator consideravelmente positivo no game, eram os comandos simples e fáceis de ser memorizados pelo jogador, mais que poderiam irritar alguns jogadores mais exigentes.


Os gráficos deste game são uma beleza em se levar a época em que este foi desenvolvido.
Os Pokémons possuem aparência bem fieis aos da série. Em contrapartida os cenários são um fracasso a parte, são totalmente vazios e sem vida, até mesmo os ginásios são mal desenhados.

Pokémons bem detalhados, porem os cenários deixam a desejar

O som do game é bom, possui uma musica de fundo que não é marcante mais também não é enjoativa, mais faltou caprichar mais nos sons vindo dos Pokémons que quase são mudos. Além disso possui um narrador que lembra a mala colossal do Galvão Bueno, ou seja, compromete o andamento da “transmissão”. Aliás, imaginem Galvão narrando uma batalha Pokémon:


“haja coração amigo Ash Katchum”.
...
“Vai que é sua Pikachú!”


Que lastima, melhor se nem fizer mais este exercício de imaginação se não terei uma convulsão no Hipotálamo.


Continuando...
Este é o típico game que só é bom para quem gosta do anime, para os demais pode ser uma experiência frustrante e sonolenta. De cara o game agrada, mais depois de algum tempo jogando torna-se enjoativo, pois por mais que se mude de categoria os adversários sempre serão os mesmos, e como não há história no game, não existe a possibilidade de se capturar novos Pokémons. Para suprir isto, há possibilidade do jogador transferir Pokémons do Game Boy para o Nintendo 64 através de uma peça adicional chamada Transfer Pak, mais não anula a bola fora!
Enfim, mesmo com os erros, ainda assim este game conseguiu marcar época no velho e bom Nintendo 64.


Nota: 7,0

domingo, 2 de outubro de 2011

Underworld the eternal war


Existem alguns games baseados em filmes que fosse melhor se eles nem existissem. Um exemplo crasso desta máxima é Underworld para PS2.
Fabricado no ano de 2004 pela empresa Play It, este jogo foi baseado no razoável filme de mesmo nome. E mesmo considerado um filme razoável apenas, o jogo não faz jus em nada ao filme.

O game é uma mistura de Run n’ Gun, com Beat up, e uma pitada de RPG, legal não? NÃAAO! Vejamos porquê de tanto desespero:
De cara o jogo não possui CG’s apenas uma breve cena do filme é exibida, além disso, fotos dos atores principais do filme e um letreiro que sobe ao lado contando parte da história desta guerra eterna entre vampiros e Lycans (Lobisomens), coisa típica de alguns jogos do SNES.

Ao passar esta “emocionante” e intrigante apresentação temos a opção de escolher entre qual das duas classes (Vampiros e Lycans) iremos jogar. Cada um tem suas próprias forças, e diferentes missões para completar, e ao completar-mos alguma missão ganhamos pontos extras para fazer-mos upgrades em nossas habilidades. Como um vampiro você tem o poder da regeneração, durante o combate os Lycans podem mudar de humano para lobos e vice-versa. Além de escolher uma das classes, temos a opção de escolher entre cinco personagens que possuem como única característica diferente o visual, já que as habilidades de combate são as mesmas. Os demais personagens e mais alguns figurantes seguem te “ajudando” pelo resto do jogo, que também dispõe da opção multiplayer para se jogar com um amigo, legal não!? Não! Seu amigo sentiria ofendido e teria uma convulsão nervosa se você o chamasse para jogar esta pilha de merda chamada Underworld, a não ser que ele tenha um Q. I. de alface como os estagiários da Play It. Sim! Eram estagiários, este jogo nunca, jamais, em hipótese alguma, foi criado por profissionais sérios.

Como se pode levar a sério um game que blocos de pedra se quebram como o som e aspecto de vidro!? Como se pode existir um game para PS2 que apenas dois tiros de pistola possa explodir um carro!? Como alguém em sã consciência mental possa aceitar que uma voadora no estilo “lindomariano” possa ter dano maior que um tiro de pistola!? Quanta incoerência em um game só, ora bolas, se o tiro de pistola destrói um carro pense em que uma simples voadora “lindomariana” possa fazer!? O quê???  você não sabe o que é uma voadora "Lindomariana"? Por acaso você conhece orkut? O site onde Lindomar um dia foi rei!? SE VOCÊ NÃO SABE DA EXISTÊNCIA DE LINDOMAR O SUB-ZERO BRASILEIRO, O HOMEM QUE APERFEIÇOOU A VOADORA COMO UM LOSANGOLO ABERTO SUMA DAQUI E VAI ASSISTIR AS MACAQUICES DO RODRIGO FARO! 


(Voltando ao estado normal...) 


Espero que os fracos tenham saído e pedido aos céus clemencia por não ter conhecido Lindomar! Onde estávamos? Ah sim! Underworld, melhor se não estivéssemos, mais já que estamos vamos continuar...


Além disso, tem o fato curioso que um tiro que se dá em um vampiro escorre galões de sangue, pois sabemos que estes seres possuem baixíssima quantidade desta substância no corpo, ai então a necessidade de sugar de outra pessoa. A não ser se o vampiro atender pelo nome de Edward e brilha no sol feito a globeleza. Mais isto é assunto para outro post.
Vampiros possuem galões de sangue no corpo

A jogabilidade deste game é um show a parte! Show de horror! Os movimentos são totalmente travados e a câmera te deixa em pontos cegos, salvo os erros gráficos e lag’s que acontecem diante de seus olhos sem nenhum constrangimento.
Erros gráficos que saltam os olhos
Os sons do game é outro desastre, se não há ação, não há musica! Musica esta que é a mesma das cenas de ação do filme, o que não chega ser algo ruim (milagre algo que não seja ruim neste jogo), mais se torna repetitiva e cansativa pois não há variação. (Voltamos a estaca zero). Os sons das ações do game chega ser cômicos, as armas fazem barulho semelhante aqueles revolvinhos com gravação de tiro comprados na 25 de março e os blocos de pedra tem barulho de vidro quando se quebram.
Levando-se em conta um game de PS2 os gráficos são fraquíssimos, parecendo jogos de consoles da geração anterior ao PS2, como Sega Saturn, PSone e Nintendo 64.
Gráficos que parecem de gerações anteriores
Outra situação extremamente frustrante é que você possui um life que quando se acaba é game over de cara. Ou seja, você tem uma vida apenas, caso morra volta a fase toda, independente do ponto onde você estava, pois os únicos save points são os inícios das fases, o que faz deste jogo uma pilha de fezes feita por um mastodonte infectado por salmonela.

Enfim, Underworld serve apenas pra você tocar aquele vizinho, primo ou cunhado mala que sempre te pede para jogar no seu vídeo game, mais para o plano dar certo você terá que ser tão bom ator quanto Al Pacino para fingir que está gostando de jogar aquela porcaria e fazer o seu desafeto desistir da idéia de lhe fazer companhia. Mais duvido que até Al Pacino consiga tal proeza.


Nota: 0.0